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- PM que matou vizinho em condomínio se entrega à polícia
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O policial foi até a delegacia com um advogado e, depois de preso, o soldado foi levado para o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em Maruípe.
De acordo com a decisão da Justiça, a prisão do policial militar é temporária, com um prazo inicial de 30 dias, enquanto acontece a investigação da Polícia Civil.
Policial chegou a ser liberado
Logo depois do crime, o PM foi para a delegacia, mas foi liberado. O pedido por parte da Polícia Civil só aconteceu durante a tarde.
O delegado geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, explicou o motivo do policial ter sido ouvido e liberado inicialmente.
"O delegado de polícia de plantão no momento dos fatos não teve informações suficientes para fazer a prisão em flagrante. Mas as diligências prosseguiram [...]", disse Arruda.
"[...] e com novos depoimentos, com relatório feito pela Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa e com as imagens que obtivemos vimos que não houve legítima defesa"
"Aí então o delegado de polícia novamente retomou e pediu a prisão do autor", completou o delegado geral.
Assim que a Justiça decretou a prisão do militar, ele se apresentou à Policia Civil.
Policial dá gole em bebida após matar vizinho
Polícia divulga vídeo do momento em que policial mata vizinho dentro de condomínio em Vitória
Nas imagens é possível ver que Guilherme passa por uma porta e para na frente de Lucas com as mãos viradas para trás.
Neste momento, é possível ver que Lucas tira uma arma da cintura. Um rapaz que estava sentado se levanta e fica ao lado de Lucas, os dois de frente para Guilherme.
As imagens mostram ainda que Lucas bateu com a arma em direção ao rosto de Guilherme, momento em que Guilherme parece tentar segura a arma e é empurrado pela rapaz que estava em pé ao lado de Lucas.
Logo em seguida, Guilherme já aparece cambaleando, em direção a parede e cai no chão.
Lucas se aproxima dele com a arma, olha para Guilherme caído e toma mais um gole da bebida que estava no copo.
Som alto, bebida e desavenças
Guilherme Rocha, de 37 anos, era músico, bacharel em direito, capoeirista e empresário. Ele foi morto com um tiro no ombro que atravessou o peito pelo soldado da Polícia Militar Lucas Torrezani, de 28 anos, na madrugada desta segunda-feira (17), dentro de um condomínio em Jardim Camburi, Vitória.
O caso teria ocorrido por volta das 3h da madrugada, segundo o boletim da Polícia Militar, em um condomínio na avenida Augusto Emilio Estelita Lins.
Ainda de acordo com o boletim, quando os PMs chegaram ao local, o militar estava com a arma nas mãos e a vítima caída no chão.
O PM contou aos policiais que estava bebendo com amigos perto da entrada do Bloco 1, onde a vítima morava, quando Guilherme teria o atacado e tentado desarmá-lo.
Segundo informações de moradores à polícia, antes da discussão havia som alto no local.
O militar disse que reagiu e atirou uma vez com uma pistola .40 no vizinho. O tiro atingiu o ombro esquerdo da vítima, atravessou o peito do homem e ainda atingiu um carro que estava próximo.
O próprio soldado teria ligado para a polícia e também para o Samu.
O boletim da PM diz ainda que o copo do militar ainda estava com bebida alcoólica e ele apresentava "odor etílico ao falar".
Segundo moradores, cinco ocorrências internas haviam sido registradas no condomínio em razão de desentendimentos recentes entre vítima e policial.
Moradores também contaram que antes do desentendimento havia som alto no local e que, geralmente, esse era o motivo das desavenças entre o policial e o vizinho.
Foto/Reprodução/TV Gazeta
Com informações G1