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- Como anda o seu amor-próprio?
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Quantas vezes nos sentimos apáticos diante de tanta informação e da necessidade de atender as expectativas de outrem?
Dia após dia muitas pessoas vão levando a vida do jeito que dá por se sentirem incapazes de construir uma nova história em suas vidas, porque no fundo acreditam que não são capazes ou que não merecem viver uma vida de valor.
Muitas dessas crenças que temos a respeito de si mesmo vem lá da infância ou de situações na qual ouvimos dos outros palavras negativas ao nosso respeito ou até mesmo situações desrespeitosas vividas por nós.
Por exemplo: Quando uma criança faz algo de errado e o pai corrige, dependendo das palavras usadas (se forem colocadas de forma errônea) a criança não consegue entender que aquela bronca foi pontual e acaba acreditando que tudo aquilo que foi falado pelo pai, tio, tia, professor etc; é uma verdade imutável e que portanto, ela precisa internalizar e viver de acordo com o que os outros disseram sobre ela e assim nos tornamos adultos inseguros, irritadiços, ansiosos e frustrados.
Para compensar esses sentimentos, acabamos depositando expectativas nas outras pessoas e deixamos de assumir o controle da nossa própria vida e assim vamos repetindo os padrões que internalizamos em algum momento de nossa vida. Quando essas expectativas não são correspondidas, nos frustramos e reforçamos o sentimento de não merecimento e o ciclo da baixa autoestima nunca tem fim.
É preciso entender que aquilo que desejamos receber nunca estará nos outros, e sim em nós mesmos. Nossas necessidades só podem ser atendidas por nós mesmos, pois os outros não viveram a mesma vida que a nossa e cada um tem a sua própria história e necessidades.
Não é justo cobrar que alguém de fora “tampe o buraco da nossa panela”. Todos nós temos nossa história que precisa ser cuidada e a melhor pessoa que sabe quais são as nossas necessidades somos nós mesmos.
O amor-próprio nada mais é do que fazermos por nós aquilo que esperamos dos outros. Quando nos damos amor percebemos que recebemos tudo o que precisamos, dessa forma; nos sentimos completos e realizados, logo não será mais preciso mendigar amor.
Por Monica Bello
Colunista
*Editora do Blog Eleve-se, Terapeuta Integrativa e Palestrante Especialista em Inteligência Emocional, Formada em Tradução e Interpretação, professora de inglês e tradutora com vasta experiência e estágios nos Estados Unidos e Austrália.Blog: Elevesesite.wordpress.com
*Nesta coluna você encontra um espaço de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde, nutrição e bem-estar, tratamentos alternativos naturais, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde.