Flavia morava na Ilha do Boi e estava com uma prima no voo, que iria aterrissar em Tóquio. Elas iriam passar alguns dias no Japão, a passeio. As informações são de amigos da fisioterapeuta.

Durante o voo, já em território japonês, Flavia começou a passar mal e a tripulação acionou socorro médico para ajudar. Uma amiga contou que tentaram ressuscitar a fisioterapeuta, mas sem sucesso.

"Tentaram de tudo, mas Flavinha não resistiu. Ela teria morrido dentro do avião mesmo. O piloto do avião fez até um pouso de emergência, já no Japão, mas não deu tempo. Chegaram a falar em infarto, mas a principal suspeita é embolia pulmonar mesmo", contou uma amiga.

Flavia morava com os pais, não era casada e não tinha filhos. Nas redes sociais, muitos parentes, amigos de profissão e colegas de faculdade lamentaram a morte da fisioterapeuta.

"Ela era muito querida, conhecida na Ilha do Boi, na região da Praia do Canto. Estudou em uma escola tradicional de Vitória e atendeu muitas pessoas como fisioterapeuta, tinha muitos anos de profissão", relatou a amiga.

Foto/Reprodução/Instagram

Ainda de acordo com a amiga, Flavia havia feito seguro-viagem para a viagem internacional, o que está ajudando no traslado do corpo.

A família já fez contato com a Embaixada brasileira no Japão e a companhia aérea vai auxiliar no encaminhamento do corpo.

Conselho de Fisioterapia lamenta "trágica morte"

O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 15ª Região/Espírito Santo (Crefito-15), em nota encaminhada ao Folha Vitória, lamentou "profundamente a trágica morte da fisioterapeuta".

O Crefito afirma que a diretoria já fez contato com a família da profissional, colocando a autarquia à disposição para auxiliar no que for possível.

Finaliza dizendo que "nesse momento de dor e tristeza, se solidariza com familiares, amigas e amigos, e colegas de trabalho de Flavia Rezende".

Corpo de Flavia Rezende será trazido para o Espírito Santo.Foto/Reprodução/Instagram