Nesta quinta-feira (8/6), ela conseguiu escapar da sentença de morte — pena máxima para o crime no país do leste asiático — e foi condenada a 11 anos de prisão, que serão cumpridos na Indónesia. A decisão é considerada um “milagre” para a defesa da brasileira.

"A defesa esperava até uma pena menor, de 8 anos. Mas meus colegas indonésios, os termos que eles usaram após a sentença, é que foi um milagre. A gente sabe que pela gravidade do sistema penal daquele país, realmente foi uma grande vitória. Essa semana, teve um brasileiro que estava bêbado e parece-me que saiu nu do hotel. Ele pegou 30 chibatadas, sumariamente. 30 chibatadas o cara fica semimorto. Só para você entender qual o rigor daquele país".

Manuela tem 19 anos e, antes de ser detida com drogas no país do leste asiático, atuava como autônoma revendendo perfumes e lingeries no Brasil. A jovem mora em Santa Catarina, com a mãe, e no Paraná, com o pai.

A defesa da brasileira alega que ela foi “enganada” e usada como “mula” (pessoas que transportam substâncias ilícitas, como drogas).

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De acordo com o advogado Davi Lira, Manuela iria para Bali, na Indonésia, para passar uma temporada de férias e, ainda, ter aulas de surfe. O país é considerado um paraíso para os surfistas.

Por um instante, ela decidiu abandonar a ideia, mas foi “obrigada” a continuar a viagem pela organização criminosa.

Em 23 de abril, o Ministério Público da Indonésia pediu que Manuela fosse condenada a 12 anos de prisão por tráfico de drogas.

Ainda segundo a defesa, a mãe de Manuela sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). “Disseram que lá ela poderia orar nos templos para pedir a cura da mãe”, disse Davi Lira ao NSC Total.

Em 23 de abril, o Ministério Público da Indonésia pediu que Manuela fosse condenada a 12 anos de prisão por tráfico de drogas.

Com informações Metrópolis