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 21 de Outubro de 2025

São Paulo: A investigação para descobrir os motivos que causaram a queda do avião da Voepass em Vinhedo, interior de São Paulo, será realizada por equipes da Polícia Civil de São Paulo, Polícia Federal e integrantes da Força Aérea Brasileira, através do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).

 

O acidente, que causou a morte de 61 pessoas entre passageiros e tripulantes, é o maior da aviação brasileira desde 2007, quando um avião da antiga TAM (atual Latam) saiu da pista do Aeroporto de Congonhas e atingiu um edifício da própria companhia, matando mais de 150 pessoas.

 

Sem comunicação de emergência

 

Segundo o chefe do Cenipa, Brigadeiro Marcelo Moreno, não houve comunicação de emergência durante o voo da Voepass, que caiu no início da tarde desta sexta-feira (9) em Vinhedo, no interior de São Paulo.

 

“O que nós temos até o momento é que não houve, por parte da aeronave, comunicação entre os órgãos de controle de que haveria uma emergência”, afirmou Marcelo Moreno.

 

O Cenipa confirmou que, às 13h22 de sexta-feira, houve a perda de comunicação entre a aeronave e o controle aéreo. O representante explicou que esse registro de contato, entre o avião e a central de controle, é o que faz com que o órgão estipule o horário do acidente.

 

“Uma vez que a aeronave sai, ou ela pousa, ou ela perde essa informação, em acidentes aeronáuticos, nós entendemos que foi aquele momento em que a aeronave teve contato com o solo”, explicou Moreno.

 

Sistemas funcionando e manutenção em dia

 

Representantes da Voepass afirmaram, nesta sexta-feira (9), que o sistema “anti-ice”, responsável por remover o acúmulo de gelo das aeronaves, estava funcionando normalmente quando o avião que caiu em Vinhedo (SP) partiu do aeroporto de Cascavel (PR).

 

O avião fazia sua segunda viagem nessa sexta-feira, e estava programado para mais duas. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que a aeronave estava com a manutenção em dia.

 

Os representantes da Voepass também afirmaram que as informações sobre problemas no ar-condicionado da aeronave, no dia anterior, não era de conhecimento da empresa. Segundo eles, a companhia aguardará a conclusão das investigações pelo Cenipa. A caixa-preta de aeronave foi localizada entre os destroços.

 

O modelo ATR-72 da Voepass que caiu em Vinhedo (SP) Mehrad Watson

 

Voepass é 4ª maior aérea do Brasil e opera apenas aeronaves da ATR

 

A Voepass, companhia cujo avião caiu em Vinhedo (SP) nesta sexta-feira (9), é a quarta maior aérea do país. A empresa opera apenas aeronaves da fabricante franco-italiana Avions de Transport Régional (ATR).

 

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a companhia tem participação de mercado de 0,5%. Assim, fica apenas atrás de Latam (39,6%), Azul (31%) e Gol (28,8%), maiores aéreas do país, que somam mais de 99% da demanda.

 

A companhia movimentou no último ano, entre julho de 2023 e junho de 2024, 829 mil passageiros. Estes viajantes estiveram distribuídos em 43 destinos.

 

De acordo com o Planespotters, todas as 16 aeronaves operadas pela companhia são da fabricante ATR, sendo dois ART-42 e 14 ART-27 — modelo do avião que caiu em Vinhedo.

 

A média de “idade” das aeronaves é de 17 anos.

 

A empresa foi fundada em 1995 e se chamava inicialmente Passaredo. Em 2019, a companhia comprou a MAP Linhas Aéreas, com sede em Manaus, e passou a se chamar Voepass.

 

A Voepass hoje tem uma parceira de codeshare com a Latam, modalidade em que o usuário compra uma passagem de uma companhia aérea e embarca no avião de outra empresa.

 

Avião estava na frota há menos de 2 anos

 

O avião que caiu em Vinhedo era operado há menos de dois anos pela Voepass Linhas Aéreas.

 

Registrado como PS-VPB, o ATR 72 que caiu em Vinhedo é parte da frota da companhia desde 17 de outubro de 2022. Fabricada em Toulouse, na França, em abril de 2010, a aeronave tem 14 anos.

 

Antes de pertencer à Voepass, a aeronave foi operada pela marroquina Belle Air, pela italiana Belle Air Europe, pela norueguesa Nordic Aviation Capital (NAC) e pela polonesa Pelita Air Service.

 

Como mostrou a CNN com dados do Flightradar24, o avião caiu cerca de 17 mil pés (equivalente a mais de 5km) em menos de dois minutos.

 

A plataforma indica que a aeronave voava a 17 mil pés às 13h21 (horário de Brasília), a uma velocidade de 568 km/h.

 

O tempo total de voo era de 1h50.

 

A partir deste momento, a aeronave passa a perder altitude. Menos de dois minutos mais tarde, às 13h22, desaparece do radar.

 

 

 

 

 

 

Com informações CNN Brasil

 

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