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 21 de Outubro de 2025

Não teve jeito: a Itapemirim Transportes Aéreos não decolou e a Justiça de São Paulo decretou a falência da companhia depois da suspensão de voos e demais atividades em dezembro de 2021. Na ocasião, o Procon-SP estimou que 133 mil passageiros foram prejudicados. 

 

A decisão que atende a um pedido da Travel Technology Interactive do Brasil Solução em Software Ltda — um dos credores da empresa — não é de hoje. A determinação é da última terça-feira (11), mas só foi publicada na segunda-feira (17).

 

A Justiça nomeou a EXM Patners como administrador judicial, cujo advogado responsável será Eduardo Scarpellini.

 

Dentre as obrigações do escritório estão vender os bens da massa falida da empresa e entregar em 60 dias um plano para cumprir com os compromissos da ITA, além de ter que apresentar a lista de credores.

 

Itapemirim e a montanha de dívidas

 

Em recuperação judicial desde 2016, o grupo Itapemirim possuía dívidas de R$ 253 milhões e teve falência decretada em setembro do ano passado.

 

Agora, a Justiça deu 15 dias para que os credores apresentem à EXM Partners os créditos que a Itapemirim Transportes Aéreos deve a eles e validar ou questionar os valores que constam à administradora — conforme repassado pela própria empresa aérea.

 

Além dos credores, o grupo devia cerca de R$ 2,2 bilhões em tributos.

 

Não levantou voo no Natal

 

Mesmo com a recuperação judicial da Viação Itapemirim, o grupo lançou em maio de 2021 a companhia aérea. Em 2020, a empresa anunciou a contratação de cerca de 600 profissionais, entre pilotos, copilotos, técnicos de aeronave e comissários de bordo.

 

Mas o projeto esbarrou em dois desafios: a crise do setor de aviação devido à pandemia da covid-19 e a retomada financeira da Viação Itapemirim que ainda não aconteceu. Na época, a Viação Itapemirim estava leiloando imóveis e veículos para pagar as verbas rescisórias dos funcionários demitidos.

 

Não demorou muito para que a Ita Transportes Aéreos suspendesse suas operações, deixando os passageiros na mão às vésperas do Natal de 2021.

 

Na ocasião, a empresa afirmou que a suspensão era temporária e estava ligada a uma reestruturação interna e à necessidade de ajustes operacionais.

 

Mas a empresa aérea enfrentava uma série de problemas: atrasos de salários e de benefícios de funcionários e dívidas com fornecedores, além de voos cancelados — uma situação que culminou na falência decretada agora.

 

 

 

 

 

 

Com informações Seu Dinheiro

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