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 21 de Outubro de 2025

ALES: A deputada Iriny Lopes (PT) apresentou projeto de lei (PL 166/2022) para declarar a cultura hip-hop e suas expressões artístico-culturais – como breaking, grafite, rap, MC e DJ – como patrimônio cultural imaterial do Espírito Santo. 

 

O projeto prevê que compete ao poder público assegurar e fomentar a cultura hip-hop e a realização de suas manifestações próprias, sem quaisquer regras discriminatórias nem diferentes das que regem outras manifestações.

 

De acordo com a proposição, serão promovidas ações de divulgação e capacitação ligadas às modalidades artísticas características da cultura hip-hop, além de atividades que visem à troca e ao debate de ideias relativas às políticas públicas para a juventude.

 

A proposição determina, ainda, que os assuntos relativos à cultura hip-hop deverão, prioritariamente, ser tratados pelos órgãos estaduais e municipais relacionados à cultura. 

 

O projeto também assegura a realização de rodas culturais de maneira periódica em espaços públicos e gratuitos, englobando rodas de rima, de breaking, de grafite e encontros de DJs e beatmakers. 

 

A proposta salienta que as instituições de ensino também deverão desenvolver ações de divulgação como oficinas, debates e aulas temáticas sobre a cultura hip-hop.

 

Fenômeno cultural

 

Em justificativa anexa ao projeto, a deputada Iriny Lopes fala sobre a presença do hip-hop no território capixaba: “As artes integradas do hip-hop são praticadas por milhares de jovens em todo o estado e se desenvolvem principalmente nas periferias das cidades da região metropolitana, como movimento social, político e cultural”, ressalta.   

 

“E um dos meios de divulgação da cultura hip-hop, popularmente conhecidas como rodas de rima, as rodas culturais são um dos principais fenômenos culturais de ocupação do espaço público nos dias de hoje”,  defende a deputada.

 

“Os encontros acontecem geralmente em praças públicas e são organizados de maneira colaborativa pelos moradores da própria localidade. As rodas culturais abrigam diversas manifestações artísticas do hip-hop, como batalhas de MCs, performances de graffiti e break, DJs e shows de rap. Tudo gratuito, na rua, com acesso totalmente democrático”, explica Iriny. 

 

“Tamanha presença nas cidades vem tornando as rodas culturais um dos movimentos mais mobilizadores da juventude capixaba e uma ferramenta eficaz de cidadania cultural, entretenimento, sociabilidade e, sobretudo, palco para os jovens das favelas e periferias do estado”, complementa a parlamentar. 

 

A proposta será analisada pelas comissões de Justiça. Cultura e Finanças.

 

Foto/Secult-ES 

 

 

 

 

 

Com informações Web Ales

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