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No Brasil, apenas em 2024, foram registrados 709 casos da doença, segundo o Ministério da Saúde. O Espírito Santo já contabiliza 48 casos confirmados e 577 notificados.
A infectologista Rubia Miossi explica que a doença é viral. “A origem dela, de fato, foi em animais, por isso falamos que é uma zoonose. É uma doença que acontece em animais, mas que acomete seres humanos. A transmissão é por meio do contato íntimo com a pessoa que está infectada ou com animais que têm infecção”, explica.
O que mais transmite a doença, segundo a médica, é o contato com a secreção da ferida, parecidas com bolhas de catapora. “O líquido que tem dentro dessa bolha é que é cheio de vírus e que tem uma alta capacidade de infecção”.
Além das lesões na pele, a pessoa infectada pode apresentar, de acordo com a infectologista, febre, dor de cabeça, mal-estar, dor no corpo e ínguas.
A prevenção ocorre por meio de vacina, mas que não está disponível para todos. “É uma vacina para quem teve contato com casos suspeitos ou confirmados”.
O Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen-ES) é o local responsável por fazer o diagnóstico da doença, que dura, em média, de 12 a 24 horas para ter seu resultado divulgado, conforme explica o diretor Rodrigo Ribeiro Rodrigues.
“Desde 2022, o Lacen realiza os exames para detecção dos casos positivos da monkeypox, utilizando a tecnologia molecular de RT-PCR, a mesma que usamos durante a covid. A amostra colhida das feridas encontradas na pele do paciente suspeito é encaminhada ao laboratório”, explica.
Rodrigo destaca que no Brasil, de 2022 até o momento, foram 12 mil casos. “A incidência é bem baixa e não temos a mesma evolução de mortes como em outros países. Tivemos no País 16 mortes pela doença nesses dois anos, sendo que o último caso foi registrado em abril de 2023”.
Segundo Rodrigo, existe um alerta, mas o País não deve entrar em pânico.
Cominformações SESA