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Conforme nota da Polícia Federal, um inquérito policial foi instaurado para apurar os ataques. Segundo a Agência Estado, há suspeitas de que o ataque tenha motivação política. Por essa razão, a PF enviará o inquérito ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, relator dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Durante a madrugada, o Comando de Operações Táticas (COT), do Grupo de Pronta-Intervenção da Superintendência da PF no Distrito Federal, peritos e o Grupo Antibombas da instituição estiveram no local para conduzir as primeiras apurações e perícias sobre o caso.
Na manhã desta quinta-feira (14/11) o trânsito na Esplanada dos Ministérios ficou restrito até a Alameda das Bandeiras. A passagem de pessoas a pé está sendo autorizada apenas pelo lado do Ministério da Justiça. O Corpo do homem que morreu durante as explosões ainda está na Praça dos Três Poderes e a polícia segue realizando varreduras no local.
Também durante a madrugada, a Polícia Militar esteve em uma casa em Ceilândia onde o homem morto nas explosões morou nos últimos dias. O homem é do Sul do país, mas alugou uma casa no Distrito Federal nos últimos dias.
Entenda o caso
Ao menos duas explosões foram ouvidas na noite desta quarta-feira (13/11) na Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, centro de Brasília. Uma delas se deu em frente à estátua da Justiça, no Supremo Tribunal Federal. O local foi interditado pela Polícia Militar e pela segurança do STF.
Vídeos obtidos pelo Correio também mostram fumaça e vários sons de explosão em uma área usualmente movimentada entre a sede da Corte e a Câmara dos Deputados. Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Polícia Civil foram deslocadas para a região e interditaram a área para varredura.
PF enviará o inquérito ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, relator dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023
Ministros em segurança
O Supremo Tribunal Federal (STF) informou, em nota, que a Corte foi evacuada logo que foram ouvidas as explosões ocorridas na noite desta quarta-feira (13/11) na Praça dos Três Poderes. Conforme informou o STF, os ministros foram retirados do prédio em segurança.
"Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF", afirma a nota.
PCDF faz perícia
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informou que a perícia foi acionada à Praça dos Três Poderes. "A Polícia Civil do Distrito Federal informa que policiais da 5ª Delegacia de Polícia estão no local onde ocorreu a explosão de um artefato em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta quarta-feira (13). A PCDF já deu início às primeiras providências investigativas e a perícia foi acionada ao local", diz nota enviada ao Correio.
"A princípio há uma única vítima. O Bope está fazendo varredura e não há como passar mais informações. Só após a varredura e indicativo e local totalmente seguro, serão feitas diligências de perícia e identificação da vítima", afirmou Bruno Dias, delegado da 5ª DP.
Saiba quem é o homem que causou explosão e morreu próximo ao STF
O homem que morreu durante as explosões na Praça dos Três Poderes na noite desta quarta-feira (13/11) era Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, natural de Santa Catarina, conforme apurou o Correio.
Com apelido Tiu França, foi candidato pelo Partido Liberal (PL) ao cargo de vereador do município de Rio do Sul (SC).
De acordo com testemunhas ouvidas pelo Correio, Francisco morreu após arremessar um explosivo na estátua da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele teria jogado duas bombas, mas foi atingido por uma delas.
A vice-governadora do DF, Celina Leão, esteve no local da explosão e haverá entrevista coletiva no Palácio do Buriti para mais informações sobre o caso.
Francisco Wanderley Luiz, apontado pela polícia como responsável por explosão na Praça dos Três Poderes, próximo ao STF - (crédito: Material cedido ao Correio Braziliense)
Com informações Correio Braziliense