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 21 de Outubro de 2025

Na última quinta-feira, 21 de agosto, como Professor e Guia de Turismo tive o prazer de realizar um Guiamento – dentro do segmento de Turismo Histórico-cultural - no Centro de Itapemirim com os alunos do Curso Técnico de Turismo do IFES de Piúma (ES).
 
O guiamento teve a participação ilustre do Professor e Historiador Luciano Retore Moreno, autor do livro: “ITAPEMIRIM – como tudo começou”. O percurso foi iniciado na Praça Barão de Itapemirim e em seguida em frente ao prédio histórico da antiga Cadeia e Câmara Municipal. Em forma de bate-papo, os estudantes iam perguntando e os professores dirimindo as dúvidas.

Na ocasião, o historiador Luciano Retore e eu fomos conduzindo os estudantes do IFES e contando fatos históricos da cidade, como a visita do imperador Dom Pedro II, da imperatriz Tereza Cristina e sua comitiva em Itapemirim no dia 7 de fevereiro de 1860.

 

 
Sobre a história de Itapemirim, Luciano Retore resumiu: ocupado anteriormente por Povos Indígenas, sobretudo índios goitacazes e puris, que viviam modestamente da caça e da pesca em virtude da presença do rio e da proximidade com o mar. A mais antiga referência sobre povoamento da região remonta a 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu-se próximo a foz do Itapemirim com uma fazenda.
 
Reiterei que em meados do século XVI já havia registros de contato comercial entre os jesuítas de Guarapari e os moradores do sul do rio Itapemirim, na região que hoje conhecemos como Praia das Neves e que pertence ao município de Presidente Kennedy, mas que fazia parte de Itapemirim antigamente.

Não se pode omitir que o território de Itapemirim antes da sua efetiva ocupação no início do século XVIII já era conhecida como rota de fuga dos escravos, inclusive com a existência de alguns pequenos quilombos. Até mesmos cemitérios abandonados serviam de abrigo para os escravos fugitivos naquela época.

 
O tour histórico-cultural também foi regado de curiosidades, como os nomes das praias do município: Itaipava se chamava Praia do Piabanha e Itaoca Taopaba. E ainda: o primeiro navio com africanos a chegar em Itapemirim, em 1832, tinha o nome de “Paula”.

Oportuno se torna também mencionar que foi através do Alvará nº 55, em 27 de junho de 1815, a emancipação política de Itapemirim – que até então pertencia a Guarapari - na prática, a então Freguesia (paróquia) foi elevada à categoria de Vila, com o nome de Nossa Senhora do Amparo de Itapemirim.

 

 
O percurso foi finalizado na simbólica Rua das Palmeiras e na histórica Igreja Nossa Senhora do Amparo. Inaugurada em 1855, a igreja matriz é um dos mais importantes patrimônios históricos do Espírito Santo, tombada como Bem Imóvel de Valor Histórico e Cultural do Espírito Santo no ano de 2011, tornando-se então, Patrimônio Histórico Estadual. Com arquitetura em estilo barroco, seu interior abriga imagens sacras com mais de 300 anos. A igreja é símbolo da fé e da tradição do povo de Itapemirim e destaca-se também pelo valor arquitetônico e paisagístico.
 
No final, a tradicional foto registrando a participação dos professores e estudantes no guiamento no centro histórico-cultural de Itapemirim.

 

 

 

 

 

 

Administrador, Radialista, Colunista, pós graduado em Gestão Pública, Pedagogo,  Professor de Geografia,  graduado em Guia de Turismo, pós graduado em Educação de Jovens e Adultos e Professor de Teatro. 

 

 

 

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