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 19 de Abril de 2024

A prefeita Amanda Quinta Rangel, eleita pelo  PSDB mas atualmente sem partido, não voltará mais à chefia do Executivo de Presidente Kennedy, que tem pouco mais de 11 mil habitantes e o maior PIB per capta do Espírito Santo, devido aos ganhos de royalties de petróleo.

 

 

Amanda foi presa pela Operação Rubi em meio ao seu segundo mandato, em maio de 2019. Solta em setembro pelo Tribunal de Justiça, foro legal de julgamento dos prefeitos (exceto em ações de improbidade), ela continuou afastada da administração.

 

A decisão da Justiça saiu no início da noite desta terça-feira (28), com a prorrogação de seu afastamento por mais 180 dias, a pedido do Ministério Público Estadual.

 

 Prefeito em exercício Dorlei da Saúde (PSD)

 

Com isso, o prefeito em exercício Dorlei da Saúde (PSD), que era o vice continua no cargo que assumiu desde maio de 2019 quando houve a prisão de Amanda até setembro, quando ela foi solta pelo Tribunal de Justiça, vai continuar no cargo até o final do mandato, em dezembro próximo. A decisão alcança também José Augusto Rodrigues de Paiva.

 

Apesar de afastada, Amanda Quinta continua recebendo seus vencimentos, assim como o servidor Leandro da Costa Rainha, que teve o seu afastamento determinado pelo mesmo período de 180 dias na mesma decisão nos autos do processo 0001270-73.2019.8.08.0041, exarada pela juíza Priscilla Bazzarella de Oliveira, da Vara Única de Presidente Kennedy.

 

Amanda Quinta, afastada por mais 180 dias.

 

A prefeita e mais José Augusto Rodrigues de Paula, Leandro da Costa Rainha, Marcelo Marcondes Soares, José Carlos Marcondes Soares, Isaías Pacheco do Espírito Santo, Cristiano Graça Souto e a empresa Limpeza Urbana Serviços Ltda foram denunciados pelo Ministério Público em ação civil de improbidade administrativa.

 

 

Operação Rubi

 

A chamada “Operação Rubi” encontrou indícios de organização criminosa constituída com o fim de lesar os cofres públicos nos municípios de Presidente Kennedy, Marataízes, Jaguaré e Piúma. De acordo com o MPES, Amanda recebia vantagens indevidas pela empresa Limpeza Urbana Serviços Ltda, em pagamentos mensais feitos pelos sócios da empresa, responsável pela limpeza pública em Presidente Kennedy.

 

Opinião

 

A decisão da justiça a pedido do ministério público foi acertada, com objetivo inicial de proteger o erário público.

 

Poderia de certa forma atrapalhar o desenrolar das investigações se volta-se a comandar o município. Os órgãos fiscalizadores MPE, TCE têm papel de extrema importância, eles são os guardiões do dinheiro público.

 

Todos os envolvidos têm direito de defesa, cabe a justiça julgar quem têm culpa no cartório.

 

Única coisa que na minha opinião, não é minha área o direito as leis que regem etc. é que o agente público (prefeitos, vereadores, servidores entre outros) quando estiverem sendo investigados por suspeita de desvio de dinheiro público, tem que de imediato ter seu salário bloqueado até final do julgamento. Por fim comprovado e julgado o ato ilícito, os valores retidos retornarem para cofres públicos.

 

Para a população fica o gosto amargo da injustiça e privilégios.

 

Quem viver verá!

 

 

 

Por Giovanni Malanquinni

Colunista

 

 

*Colunista, repórter, Graduado em Engenharia de Petróleo e Gás, Engenharia Ambiental e Pós-Graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho.Links Relacionados: Fonte/Século diário

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